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O piloto, que é androide, preparava o monomotor para trasportar o debiloide. Este vai para a fazenda da família milionária, passar um fim de semana. Enquanto o piloto andriode apertava os botões e falava ao radio, entrou na aeronave o debiloide, fazendo inúmeras perguntas, importunando-o.
DEBILOIDE: Oi, eu sou o debiloide. Como é seu nome, piloto?
PILOTO: Meu nome é Darwyynn, assim como está escrito, aqui, no bordado da minha roupa de piloto. Eu sou androide.
DEBILOIDE: Nossa! Que belo nome! Você é estrangeiro ou é só descendência?
PILOTO: Sim, sou estrangeiro; e sou filho de pobre.
DEBILOIDE: (Atônito) Mas eu não lhe perguntei se era filho de pobre.
PILOTO: Ih! ó! Foi mal! È que eu sou brasileiro.
DEBILOIDE: E o que faz num país tão rico? (EUA)
PILOTO: È que eu fui exilado.
DEBILOIDE: Por quê?
PILOTO: Porque, lá no Brasil, eu fazia parte de um movimento chamado TREMA, que significa: Terroristas Roqueiros Enlouquecidos por Maconha e Álcool.
DEBILOIDE: Nossa! Mas somente por isso?
PILOTO: Sim. Eles promoveram a extinção do TREMA; disseram que isso é coisa de estrangeiro. Fui condenado pela censura.
DEBILOIDE: Quê? Quem? Como?
PILOTO: Deixa pra lá. Preparado para o voo?
DEBILOIDE: Já? Mas nos vamos assim mesmo, em pé?
PILOTO: Sim, ingênuo debiloide; é que eu, assim como você, perdi o acento.
DEBILOIDE: Isso é loucura! Só pode ser coisa de androide!
PILOTO: Não, caro debiloide; é que eu resolvi fazer algumas reformas. Desculpe-meDEBILOIDE: Oi, eu sou o debiloide. Como é seu nome, piloto?
PILOTO: Meu nome é Darwyynn, assim como está escrito, aqui, no bordado da minha roupa de piloto. Eu sou androide.
DEBILOIDE: Nossa! Que belo nome! Você é estrangeiro ou é só descendência?
PILOTO: Sim, sou estrangeiro; e sou filho de pobre.
DEBILOIDE: (Atônito) Mas eu não lhe perguntei se era filho de pobre.
PILOTO: Ih! ó! Foi mal! È que eu sou brasileiro.
DEBILOIDE: E o que faz num país tão rico? (EUA)
PILOTO: È que eu fui exilado.
DEBILOIDE: Por quê?
PILOTO: Porque, lá no Brasil, eu fazia parte de um movimento chamado TREMA, que significa: Terroristas Roqueiros Enlouquecidos por Maconha e Álcool.
DEBILOIDE: Nossa! Mas somente por isso?
PILOTO: Sim. Eles promoveram a extinção do TREMA; disseram que isso é coisa de estrangeiro. Fui condenado pela censura.
DEBILOIDE: Quê? Quem? Como?
PILOTO: Deixa pra lá. Preparado para o voo?
DEBILOIDE: Já? Mas nos vamos assim mesmo, em pé?
PILOTO: Sim, ingênuo debiloide; é que eu, assim como você, perdi o acento.
DEBILOIDE: Isso é loucura! Só pode ser coisa de androide!
por não ter lhe deixado a par dessa mudança repentina.
DEBILOIDE: Isso é injusto! Que penúria! Minhas pernas não agÜentam. E você, vai pilotar assim, com a cabeça nua?
PILOTO: È que, a partir de agora, eu só voo sem chapéu; pelo menos até eu comprar uma coisa mais moderna.
DEBILOIDE: Você trânspira muito; parece nervoso.
PILOTO: (Lamentando) È que minha filha mais moça, Mini, está se casando neste exato momento com o filho do visinho, o Submarino. Ainda sinto perturbações quando me lembro das derradeiras palavras que ouvi da boca da minha caçula, antes de eu ser exilado: “Pai, com você por longe não vai existir hífens entre mim e o Submarino.”
DEBILOIDE:(Consolando) Eu sinto muito. As coisas vão melhorar. Palavra de super-amigo...ou seria superamigo...sei lá...
PILOTO: Obrigado.
DEBILOIDE: Isso é injusto! Que penúria! Minhas pernas não agÜentam. E você, vai pilotar assim, com a cabeça nua?
PILOTO: È que, a partir de agora, eu só voo sem chapéu; pelo menos até eu comprar uma coisa mais moderna.
DEBILOIDE: Você trânspira muito; parece nervoso.
PILOTO: (Lamentando) È que minha filha mais moça, Mini, está se casando neste exato momento com o filho do visinho, o Submarino. Ainda sinto perturbações quando me lembro das derradeiras palavras que ouvi da boca da minha caçula, antes de eu ser exilado: “Pai, com você por longe não vai existir hífens entre mim e o Submarino.”
DEBILOIDE:(Consolando) Eu sinto muito. As coisas vão melhorar. Palavra de super-amigo...ou seria superamigo...sei lá...
PILOTO: Obrigado.
